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Francilene Franco Pereira

Meu nome é Francilene Pereira, tenho 43 anos, sou professora, casada e tenho um filho.


Em 2013 fui diagnostica com câncer de mama invasivo grau II. Na hora eu senti muito medo, parecia que tinha aberto um buraco no chão. No meu caso, como a doença era muito agressiva o tratamento também deveria ser agressivo. Mais uma vez me vi numa situação de muito medo e expectativa. Em menos de um mês após ser diagnosticada, iniciou-se o tratamento com quimioterapia. No primeiro momento o meu médico disse que eu perderia a mama, mas durante o processo de tratamento tive contato com outra médica que me deu esperança de que não haveria a necessidade de fazer uma cirurgia tão invasiva. Minha psicóloga sempre me fazia acreditar que tudo acabaria mais breve do que eu imaginava.


Na cirurgia, eu realizei uma mastectomia radical. No primeiro momento houve a possibilidade de fazer uma reconstrução e a felicidade de me livrar de um problema e não ter que ficar com o corpo deformado. Mas devido a algumas circunstâncias que surgiram nas últimas sessões de quimioterapia, a equipe médica achou melhor não proceder com a reconstrução. Eu estava muito feliz porque sabia que iria me livrar do problema, mas não tinha a dimensão de como ficaria, de como seria me olhar no espelho e saber que faltava um pedaço de mim. A psicóloga teve um trabalho muito importante nessa parte, ela sempre falava que eu deveria ver a situação em que me encontrava, livre da doença.


O apoio da minha família, de toda equipe médica do hospital e o Grupo Rosa mulher foram muito importantes.

 

“A nossa vida é assim, a minha e a dela, de muito comprometimento um com o outro.”

(Silney Ap. Franco – Esposo)

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